terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Arco íris
Ás vezes
Escrevo a verde
Sobre mágoa
E a água
Que me leva
Não tem cor
Ás vezes
Dentro de mim
Vermelho é lava
de vulcão
A querer explodir
Mas não é sangue
Ás vezes
O sangue é azul
Mas a mágoa que me abrasa
É mais sublime
Arde em brando lume
E não me arrasa
Nem nunca chegará a ser ciúme
Ás vezes
A alma do poeta
É violeta
Cor da bruma
Que se espraia
Na ponta da caneta
E vai morrer na praia
Em branca espuma
Ás vezes
São infantis
Os versos ,desta raiz,
Que alimentam o meu espanto
Se o mundo é feito de cor
Queria dar-te o meu amor...
O encanto
Em arco-íris
Tirado da Internet Passado por Ana Sofia

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